A Importância de Vacinar Crianças Contra Influenza
Embora a vacina contra Influenza (gripe) seja muito procurada pelo público adulto, ela é fortemente recomendada também para crianças a partir dos seis meses de vida.
O público infantil, além de ser considerado vulnerável para a ação do vírus Influenza com possibilidade de evolução para casos graves, tem também importante papel na transmissibilidade da doença.
Com isso, a vacinação, além de proteger a criança, contribui para reduzir os índices de contágio das pessoas em seu ambiente de convívio.
Riscos da influenza
Estudos apontam que até 80% das mortes pediátricas associadas à influenza ocorreram em crianças a partir de seis meses de idade não vacinadas. Por outro lado, nota-se que a vacinação reduz em cerca de 75% o risco de influenza grave em crianças que requerem internação.
Crianças menores de cinco anos – sobretudo bebês menores de dois anos de idade – bem como crianças que apresentam doenças crônicas pulmonares, cardiovasculares ou renais, imunossupressão, desordens neurológicas desordens ou de neurodesenvolvimento integram o grupo de população pediátrica com risco aumentado de complicações por influenza.
Vacina Influenza e outras doenças
É válido observar que a vacina contra influenza não protege contra COVID 19 – embora haja estudos ainda em andamento que sugerem que ela pode contribuir para redução de risco de contágio de SARSCOV-2.
De fato, a vacina contra influenza contribui para reduzir a incidência de casos de virose respiratória, justamente nesse momento pandêmico em que há sobrecarga no sistema de saúde. Neste contexto, a vacinação contra influenza torna-se ainda mais importante para as crianças portadoras de doenças respiratórias, como asma, ou que tem contato com idosos com saúde fragilizada.
Alerta para a vacinação
A vacinação anual contra Influenza é recomendada pelas sociedades médicas de todos os continentes. A atuação dos pediatras, orientando os pais sobre a importância da imunização contra influenza é fundamental, sobretudo em tempos de pandemia, uma vez que a vacina reduz o risco de síndromes respiratórias e sintomas gripais comumente confundidos com COVID 19.